O Paraguai é um país com biorregiões, ecossistemas e espécies de fauna e flora muito importantes, muitas das quais encontradas em propriedades privadas. É por isso que a Fundação desenvolve estratégias para trabalhar de forma colaborativa com proprietários que desejam conservar parcelas de suas propriedades e/ou gerar processos produtivos que tendam à sustentabilidade por meio de estudos que nos permitam conhecer melhor a biodiversidade de suas propriedades.
A Fundação promove a implementação de modelos de conservação privados que possam ser replicados no país, reconhecendo que muitas das áreas importantes a conservar estão nas mãos de proprietários privados, que há poucas terras públicas e que a maioria dos governos da região carecem de fundos comprar ou proteger adequadamente essas áreas.
Desta forma, os instrumentos privados de conservação da terra constituem um complemento aos sistemas estatais de protecção da natureza, podendo ser estabelecidos a um custo menor, com maior capacidade de monitorização.
Esses sistemas são voluntários e dependem da convicção dos proprietários de terras em participar dessas iniciativas e do reconhecimento social.
Em 1989, a Fundação Moisés Bertoni criou um programa que promoveu a formação de um sistema de proteção da natureza do setor privado, como parte das estratégias inovadoras de apoio ao Estado Paraguaio para a conservação in situ da biodiversidade.
A área de Áreas Silvestres Protegidas do Paraguai naquele ano cobria apenas 2,79% do total do país. A partir de 1994, com a criação do Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas (SINASIP), que inclui a categoria de conservação de domínio privado, pretendeu-se aumentar o número e a representatividade das áreas protegidas, até atingir pelo menos 10% da área protegida. área total do território nacional.
Desta forma, pretende-se proteger uma amostra da biodiversidade presente no país nas suas diferentes regiões biológicas do território nacional.
Preservar e proteger o património natural e cultural do país é responsabilidade de todos. Embora uma parte importante desta função seja da responsabilidade do Estado, há muito que o sector privado e as organizações da sociedade civil podem e devem fazer para garantir a protecção dos activos nacionais.
Em 1992, foi criado o Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas (SINASIP), que permite que propriedades privadas que contenham elementos naturais relevantes sejam registradas e reconhecidas em uma categoria de conservação.
A Fundação Moisés Bertoni colabora com proprietários de terras que tenham interesse em incluir parte de suas propriedades como reservas naturais de propriedade privada reconhecida pelo Estado Paraguaio, no desenvolvimento do processo de justificação, declaração e gestão dessas áreas.
Para apresentar uma justificação técnica é necessária informação científica sobre os recursos naturais presentes, para o que é necessária que uma equipa multidisciplinar de profissionais, especialistas em fauna, flora e ecossistemas, elabore o referido relatório com os critérios técnicos adequados.
La Fundación cuenta con un equipo de profesionales altamente especializados y de gran experiencia, así como el concurso de organizaciones aliadas, como la Red de Conservación Ambiental en Tierras Privadas, a través de los cuales ofrece servicios a los propietarios interesados en participar en la conservación del País.
Em 1989, a Fundação Moisés Bertoni criou um programa que promoveu a formação de um sistema de proteção da natureza do setor privado, como parte das estratégias inovadoras de apoio ao Estado Paraguaio para a conservação in situ da biodiversidade.
A área de Áreas Silvestres Protegidas do Paraguai naquele ano cobria apenas 2,79% do total do país. A partir de 1994, com a criação do Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas (SINASIP), que inclui a categoria de conservação de domínio privado, pretendeu-se aumentar o número e a representatividade das áreas protegidas, até atingir pelo menos 10% da área protegida. área total do território nacional.
Desta forma, pretende-se proteger uma amostra da biodiversidade presente no país nas suas diferentes regiões biológicas do território nacional.
As áreas protegidas necessitam de instrumentos técnicos e estratégicos para desenvolver atividades. A Fundação conta com um grupo de profissionais com vasta experiência no desenvolvimento de Planos de Manejo e tem grande capacidade de convocar outros profissionais para desenvolver estes instrumentos técnicos de forma a colaborar com a conservação dos ecossistemas naturais.
Ao longo destes trinta anos de vida institucional, a Fundação desenvolveu e participou em vinte e quatro (24) Planos de Gestão de Áreas Silvestres Protegidas Estaduais, de Entidades Independentes e Privadas, entre 1996 e 2021, quer como participante, membro da equipa organizadora e membro da equipe principal.
A Fundação tem trabalhado com os seus técnicos no apoio a processos de adaptação ambiental e ações de conservação com diversas empresas a nível nacional, para citar as mais importantes:
Técnicos da FMB atuaram em diversas regiões do Paraguai; juntamente com cientistas nacionais e estrangeiros (1992 – 2021) em: Avaliação Ecológica Rápida: Participação em mais de 40 estudos de campo sob metodologia de Avaliação Ecológica Rápida, inventários de biodiversidade e censos nas componentes Fauna, como investigador principal ou associado, abrangendo grande parte do território nacional.
Focamos de forma inovadora no desenvolvimento sustentável, para a geração de valor ambiental, social e econômico.
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